terça-feira, 1 de março de 2016

Meu testamento, minha vontade.

No fim descobrimos que não resta nada para deixar.

Aquilo que fica passa a ser outra coisa e muitas vezes se esvazia da nossa pessoa, virando apenas tralhas na casa de algum parente.

Sendo assim, no auge dos meus 7 anos decidi que não deixaria nada para trás.

Que só olharia para frente.

E, que quando morresse o que estaria escrito no meu testamento seria apenas registros do que fui.

Caso isso interessasse a alguém, haveria um caderno cheio de fotografias de todas as viagens que teria feito e pistas da mulher que eu fui.

Porque no fim só sobra um rastro daquilo que fomos.

Carla - 01/03/2016

2 comentários: