No fim descobrimos que não resta nada para deixar.
Aquilo que fica passa a ser outra coisa e muitas vezes se esvazia da nossa pessoa, virando apenas tralhas na casa de algum parente.
Sendo assim, no auge dos meus 7 anos decidi que não deixaria nada para trás.
Que só olharia para frente.
E, que quando morresse o que estaria escrito no meu testamento seria apenas registros do que fui.
Caso isso interessasse a alguém, haveria um caderno cheio de fotografias de todas as viagens que teria feito e pistas da mulher que eu fui.
Porque no fim só sobra um rastro daquilo que fomos.
Carla - 01/03/2016
Gostei. Deu o recado em poucas palavras.
ResponderExcluirObrigada! Sempre na tentativa de fazer menos para falar mais!
Excluir