quinta-feira, 7 de junho de 2018

A verdade é que...

A coisa mais difícil de ser sincera, é falar a verdade.
Pode ser que eu acredite nela, mas não sei quem de mim é que tem essa crença.
Uma duvida da outra e tentam se ganhar quase sempre.
Verdadeiros embates em busca de uma heroína de braços erguidos gozados de vitória.
Essa é a chave que não abre porta alguma.
Aniquilar a sua polaridade pode ser uma loucura literal.
Olhar o espelho da frente aceitando-se duas, três, mil, aproxima-se a uma que exista.
Uma que traz a chance de reconhecer-se no teatro projetado do lado de fora.
Não pense que não haverá dor, não pense muito.
Apenas o chavão me vem, de que transformar-se é perder o controle ou saber-se fora de qualquer um dos seus braços.
Uma entrega para olhar os mais terríveis embaraços que coloca a si mesma.
Uma mulher precisa deixar que sua menina cresça. Sem ver a menina, tudo é uma ideia inexistente.
Ao sabê-la do seu lado e dar-lhe a mão, podem seguir um caminho, onde uma deixa a outra na hora que for a de existir em cada lugar que lhes cabe.

Adiante, amor.

Maria Laura, SP.



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