Toda vez é o mesmo jogo de palitinhos. Você espalha as varetas e me diz: “vai!”, e eu sei que naquele começo fica fácil sacar sem mexer demais na estrutura empilhada.
Sou muito cuidadosa, porque você está ali, louco pra me tirar do jogo. Com o passar das jogadas, nem lembro mais da competição ou da minha vontade de ganhar, porque aumenta demais a minha apreensão diante da sua gana de pegar meu erro.
Sou muito cuidadosa, porque você está ali, louco pra me tirar do jogo. Com o passar das jogadas, nem lembro mais da competição ou da minha vontade de ganhar, porque aumenta demais a minha apreensão diante da sua gana de pegar meu erro.
A partida de ontem foi muito boa. Você ganhou, mas eu não perdi. Olhei pra você dizendo” vou mexer naquela ali...”. Você sorriu, esperou, quando viu o movimento da peça indicada, encostou tranquilo na cadeira e afirmou: “é o que você quer..”
Sim, quero. Quis. Mas quando você pegou a varetinha, me mostrou, a apontou pra mim, definindo o fim de jogo, minha mente se espiralou sem deixar espaço para uma nova partida.
Quero um novo jogo.
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