A carne sangrando, recém fatiada, no churrasco acalorado da varanda animada.
O grito histérico, na beira da cama, olhando aflita a barata voadora.
O olhar invejoso, disfarçado de esquiva, observando atentamente a presa odiosa.
O pé pesado, amassando a folha seca, que sofrera o golpe do vento tempestuoso.
A força bruta, do impulso produtivo, que joga no mundo o barro bem batido.
O gozo intenso, rasgando o corpo, tomando posse da vida pela morte.
Simone de Paula - 09/10/20
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