Nossos ídolos e as pessoas que eles são.
Eu só queria escrever essa frase mesmo. Mas isso é mais um tweet do que um escrito que se prestaria a estar num blog. Daí, que resolvi escrever mais sobre isso aí mesmo.
Que pessoa é capaz de um grande feito, seja pela beleza estética, pela justeza ética, ou ainda, pela genialidade lógica? Daí, que julgamos a capa do livro pela leitura deslumbrada.
Já desvendamos que por trás de grandes gênios (volto a essa palavra logo menos), há um tanto de excentricidade, arrogância, descaso com o outro, quebra de protocolos, porque sem isso, será que o feito surpreenderia? Particularmente acho que sim, até porque esses grandes gênios se destacaram e depois nos ofereceram mais daquela fonte, ou seja, transformaram em um estilo um padrão daquilo que é deles mesmos.
Voltando ao gênio, cada um carrega o seu dentro de si. A astrologia antiga tinha até um nome para ele, Almutem. Mas, como nos transmite Aladim, é preciso achar a garrafa, tirar o gênio de lá e ainda saber fazer pedidos e sustentá-los atendidos. Talvez venha daí a capacidade das pessoas que fazem feitos geniais, simplesmente esfregar a garrafa e liberar o gênio. Pedir e levar, sem se apegar muito ao que tinha sido pedido, mas sabendo curtir, sem reservas ou conservas, o recebido.
Peço aos deuses e deusas (pra que nenhum fique de fora e, vaidosos como são, se voltem contra mim) que me liberem para encontrar o gênio perdido.
Simone de Paula - 14/7/23
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