É tanta resposta que a gente busca que nem sabe mais qual a pergunta fundamental.
A falta do outro tá numa condição prévia que nos obriga a reiterar a existência desse outro, na mesma medida que reforma a nossa própria existência.
Sem ele, tem eu?
Só posso saber disso perguntando e querendo receber perguntas para materializar nas respostas a presença, quase sempre duvidosa.
Como Alice, que diante das incertezas do país desconhecido, e maravilhoso, só fazia querer saber para poder estar ali como um alguém. Quando o non sense dos acontecimentos, associado aos ritmos imprevistos dessas situações, mostraram para ela que não havia tempo de perguntas e respostas, de entendimentos e explicações, finalmente ela se deixou levar pelo mais indescritível momento de vida: só vai!
Quisera eu entrar nessa toca hoje!
Simone de Paula - 28/7/23