Você fazia silêncio, enquanto eu imaginava.
Meus barcos navegavam longe, turbulentos. Eram dois.
Um deles por vezes conseguia chegar até o mar calmo, sol na cabeça, suada.
Outro não tinha remo que segurasse, se jogava sem pensar por dentro da água brava.
E onde estava o porto?
Que porto?
Ali não tem nada.
Vai por onde?
Pela onda.
Maria Laura, agosto, São Paulo.
Meus barcos navegavam longe, turbulentos. Eram dois.
Um deles por vezes conseguia chegar até o mar calmo, sol na cabeça, suada.
Outro não tinha remo que segurasse, se jogava sem pensar por dentro da água brava.
E onde estava o porto?
Que porto?
Ali não tem nada.
Vai por onde?
Pela onda.
Maria Laura, agosto, São Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário