Quem fica em cima? Quem fica embaixo?
Se não ajustar as proporções, a brincadeira não acontece.
É o brinquedo que pela sua estrutura declara: todo mundo é diferente.
Cada um brinca como quer, mas sozinho, é muito difícil sair do tédio, dos pulinhos ou de uma fixação no chão.
Para mim o objetivo é se manter o máximo de tempo no ar, as duas partes se equilibrando, indo para frente e para trás, para cima e para baixo, forçando a gravidade ou tentando levitar.
Quanto mais os dois componentes da brincadeira se envolvem com o outro, que fica do lado de lá, mais a coisa acontece.
A concentração é fundamental para a excitação e o prazer incalculável da experiência.
Depois de grande, a gente deixa a gangorra no parque e pula pra cama.
Simone de Paula - 27/11/2020